Socorro - Isolamento Absoluto

Oi gente boa tarde tudo bem? Bem faz teeeempo que não passo por aqui neh, mas quem ainda esta na graduação como eu vai me entender, nós estudantes de odontologia mal temos tempo pra respirar - se não fosse automático acho que até disso eu esquecia viu!!

Então perdoem minha extensiva ausência, prometo que vou voltar aqui mais vezes pra compartilhar os apertos que estou passando!! kkk

Gente estou fazendo uma matéria chamada Fundamentos da Prática Odontológica, e até semestre passado eu estava super animada pra fazer a matéria porque é nesse momento que nós somos introduzidos a vivência de consultório e tals.

Mas agora que começou, oh tristeza viu gente, acho que eu não tenho muito jeito para mexer naqueles instrumentos e nem paciência, ai acabo ficando desesperada!!!

Estou a três semanas tentando fazer um procedimento que é o isolamento absoluto mas o meu não fica bom nem por reza!! Uma hora o lençol rasga, outra hora acho que não faço os furos direito e ai não fica bem isolado em algum dente e toda hora é alguma coisa que não da certo!!!
E ai eu acabo indo pra aula ate desaminada, já pensando no desastre que vai ser!!

Ai gente me ajuda, alguém sabe algum macete pra fazer uma bom isolamento absoluto? Se souber PeloAmordeDeus me fala porque já estou no auge do completo desespero!!

Bjos galera e não esqueçam de postar nos comentários as dicas ok??

Seios Paranasais


São as partes ósseas pneumatizadas dos ossos maxilar, frontal, etmóide e esfenóide em contato com a cavidade nasal.


  •      Células etmoidais: trata-se de pneumatizações menores e de número variado do osso etmóide. Estão localizadas na parte superior da parede nasal lateral, ou seja aproximadamente entre a cavidade nasal e a órbita, sendo chamadas de células etmoidais anteriores, mediais e posteriores.

  •      Seio esfenoidal: está localizado na parte posterior do teto da cavidade nasal. Trata-se de uma pneumatização pequena em par do corpo do esfenóide, cuja parede divisória em geral não está em posição mediana, de modo que surgem espaços ocos de tamanhos diferentes. Suas paredes laterais estão justapostas à artéria carótida interna e ao seio cavernoso.

  •      Seio frontal: pneumatização par do osso frontal, separada apenas por uma fina parede intermediária. Ele pode estar restrito ao osso frontal, mas também pode pneumatizar a parte orbital.

  •      Seio maxilar: a parede superior separa os seios maxilares da órbita; a parede posterior é formada pelo túber da maxila, e a parede anterior estende-se do soalho orbital até o rebordo alveolar maxilar.    

Mandíbula

A mandíbula é um osso impar e faz parte dela o arco dental inferior. Pertence ao viscerocrânio. Formada pelo corpo (porção horizontal) e dois ramos (porção vertical) que se unem ao corpo em um ângulo de quase 90 º. 


Estruturas anatômicas do CORPO:
Face Externa Protuberância Mentual - eminência triangular; Sínfise Mentual- crista suave na linha mediana; Forame Mentual - passagem de vasos e nervo mentuais; Linha Oblíqua Externa.
Face Interna: Espinhas Genianas; Fossa Digástrica ; Fóvea Sublingual - acima da linha milo-hióidea; Fóvea Submandibular - abaixo da linha milo-hióidea; Linha Milo-hióidea.


Estruturas anatômicas do Corpo da Mandíbula:
Processo Alveolar da Mandíbula (superior) - recebe os dezesseis dentes do arco dental inferior. 
Base da Mandíbula (inferior)


Estruturas anatômicas dos RAMOS: 
Os Ramos presentam duas faces, quatro bordas e dois processos:
Face Lateral - apresenta cristas oblíquas onde músculo masseter vai se inserir.
Face Medial - apresenta as seguintes estruturas:  Forame da Mandíbula - dá passagem aos vasos e nervo alveolares inferiores;  Sulco Milo-Hióideo; Língula da Mandíbula - crista proeminente situada acima do sulco milo-hióideo.
Borda Inferior: encontramos o ângulo da mandíbula.
Borda Posterior:  é recoberta pela glândula parótida 
Borda Anterior - contínua com a linha oblíqua 
Borda Superior - possui dois processos muito importantes: Processo Coronóide eProcesso Condilar (tem contato com o disco articular da articulação temporomandibular - ATM). Entre eles encontramos a incisura da mandíbula. 

A mandíbula articula-se com os dois ossos Temporais atrávez da Articulação Temporomandibular (ATM).

Fonte: Neil S. Norton. Netter - Atlas de Cabeça e Pescoço. Elsevier, 2007.

Osso Maxilar

Osso
OSSO MAXILAR
Par/Impar
Par
Articula-se
 Zigomático,Frontal,Nasais,Etmóide,Lacrimal,Vômer,Esfenóide
Partes
 Corpo e Quatro processos

-Corpo: Seio Maxilar(cavidade no interior da maxila)
              Crista Lacrimal Anterior
              Face Orbital(parte do soalho,é oblíqua para frente,para fora e para baixo)
              Forame Infra-Orbital(passagem de vasos e nervos infra-orbitais)

-Processos: Zigomático
                        Frontal
                        Alveolar
                        Palatino

Comentários
 A Maxila  apresenta uma ossificação muito precoce, sendo intramembranosa. Podendo, em seu desenvolvimento, persistir uma fissura entre os processos palatinos onde as cavidades nasais se comunicam  com a cavidade oral. Persistindo a sutura incisiva com esta fissura e, se mantendo em ambos os lados, comunica-se com as fossas nasais com a cavidade oral por uma fissura em "V". Nesse caso, Osso Intermaxilar é independente, podendo estar associada a malformações das partes moles,o que, em conjunto, se denomina lábio leporino.


Fonte: J. L. Velayos, H. D. Santana, Anatomia da Cabeça e Pescoço. Artemed 2004

Articulação Temporomandibular (ATM)




      A ATM é uma articulação que se encontra entre a parte escamosa do osso temporal e o processo condilar da mandíbula. Ela compreende dois tipos de articulação sinoviais - dobradiça e deslizamento - e é formada pelo disco articular, processo condilar da mandíbula, ligamentos e a parte escamosa do osso temporal.
articulação temporomandibular
     Na parte escamosa do temporal, possui uma superfície avascular composta de tecido conectivo fibroso em vez de cartilagem hialina. As principais áreas de suporte de carga localizam-se na vista lateral da parte escamosa, a cabeça da mandíbula e disco articular. O denso tecido conectivo fibroso é mais espesso nas áreas de suporte de carga. Anteriormente a parte escamosa do temporal se relaciona com a eminência articular tornando-se o tubérculo articular, numa parte intermediária com a fossa mandibular e posteriormente a parte timpânica que se afila na direção do tubérculo articular. A eminência articular  é uma forte de proeminência óssea na base do processo zigomático. O tubérculo articular está localizado na parte lateral da eminência articular, e fornece fixação para a cápsula articular e para o ligamento lateral. A fossa mandibular é uma depressão na qual se localiza o processo condilar da mandíbula. Superiormente a esta fina lâmina de osso encontramos a fossa média do crânio. Parte timpânica é uma lâmina vertical localizada anteriormente ao meato acústico externo. O tubérculo articular posterior é uma extensão inferior da parte escamosa do temporal, forma a face posterior da fossa mandibular e fornece fixação para a cápsula articular.

     O disco articular é vascularizado e inervado nas áreas periféricas, e na parte central é avascular e aneural. Ele está dividido em três porções: anterior - espessa porção se localiza anteriormente ao processo condilar da mandíbula com a boca fechada; intermédiaria: está localizada ao longo do tubérculo articular com a boca fechada; posterior: localizada superiormente ao processo condilar da mandíbula com a boca fechada.O disco articular divide a ATM em compartimentos superior e inferior. A superfície interna dos dois compartimentos formam um revestimento sinovial que produz um líquido sinovial, tornando a ATM uma articulação sinovial. O líquido sinovial atua como um lubrificante e também fornece as necessidades metabólicas para as superfícies articulares da articulação temporomandibular.

     A cápsula articular circunda completamente superfície articular do osso temporal e do processo condilar da mandíbula. Composta por tecido conjuntivo fibroso e reforçada ao longo das faces medial e lateral por ligamentos. Revestida por uma menbrana sinovial altamente vascularizada.

  •      Ligamentos Colaterais: compostos por dois ligamentos - ligamento colateral medial e ligamento colateral lateral. O ligamento colateral medial conecta a face medial do disco articular ao pólo medial do processo condilar da mandíbula. O Ligamento colateral lateral conecta a face lateral do disco articular ao pólo lateral do processo condilar. Os dois são compostos por tecido conectivo colagenoso.

  •     Ligamento lateral: é espesso na face lateral da cápsula articular e impede o deslocamento lateral e posterior do processo condilar da mandíbula. É composto por duas porções separadas: a parte oblíqua externa e a prte horizontal interna.  A parte oblíqua externa é a maior porção, presa ao tubérculo articular, cursa póstero-inferiormente para se fixar em uma região imediatamente inferior ao processo condilar da mandíbula, isto limita a abertura da mandíbula. A parte horizontal interna é a menor porção, está presa ao tubérculo articular cursando horizontalmente para se fixar à parte lateral do processo condilar da mandíbula e disco articular, isto limita o movimento posterior do disco articular e do processo condilar.

  •      Ligamento Estilomandibular: composto por um espessamento da fáscia cervical profunda. Estende-se do processo estilóide para a margem posterior do ângulo e ramo da mandíbula. ajuda a limitar a protusão anterior da mandíbula.

  •      Ligamento Esfenomandibular: estende-se da espinha do osso esfenóide até a língua da mandíbula. Pode ajudar atuando como eixo da relação à mandíbula através da manutenção da mesma quantidade de tensão durante a abertura e fechamento da boca.

  •      Zona bilaminar: está localizada posteriormente ao disco articular. Composta por: Lâmina posterior: contém fibras elásticas e ancora a face superior da porção posterior do disco articular à cápsula articular e ao osso temporal no tubérculo articular posterior e parte timpânica;           

  •      Coxim retrodiscal: porção altamente vascularizada e inervada da ATM, formado por colágeno, fibras elásticas, tecido adiposo, nervos e vasos sanguíneos; Lâmina inferior: contém principalmente fibras colágenas e ancora a face inferior da porção posterior do disco articular.

Forames Base do Crânio



Forames
Localização ÓsseaConteúdo NervosoConteúdo Vascular
Cego
Porção anterior- entre o osso frontal e etmóide 
-
(V.) Veia Emissária
Lâmina Cribiforme
Porção anterior – osso etmóide
N. Olfatório (I PC)
-
Canal óptico
Porção média- entre o corpo e a asa menor do esfenóide
N. Óptico (II PC)
(A.) Artéria Oftálmica
Fissura Orbital Superior
Porção média- entre as duas asas do esfenóide
N. Oculomotor (III PC)
N. Troclear (IV PC)
N. Oftálmico (V1 PC)
N. Abducente (VI PC)
V. Oftálmica
Redondo
Porção média- asa maior do esfenóide
N. Maxilar V2 (V PC)
-
Oval
Porção média- asa maior do esfenóide
N. Mandibular (V3 PC)
Ramo Motor do V PC
Artéria Meningéa Acessória
Espinhoso
Porção média- asa maior do esfenóide
Ramo Meníngeo do N. Mandibular V3 (V PC)
Vasos Meníngeos Médios
Lacerado
Porção média- entre o esfenóide e o rochedo temporal
Plexo Simpático
Artéria Carótida Interna
Canal Carotídeo
Porção média- porção petrosa do temporal
Plexo Simpático
Artéria Carótida Interna
Meato Acústico Interno
Porção posterior- porção petrosa do temporal
N. Facial (VII PC)
N. Vestíbulo-coclear (VIII PC)
* O N. Facial exterioriza-se do crânio através do forame estilo-mastóideo
Artéria do Labirinto
Jugular
Porção posterior- entre o osso temporal e occipital
N. Glossofaríngeo (IX PC)

N. Vago (X PC)
N. Espinhal (XI PC)
Seio Sigmóideo
Condilar
Porção posterior- côndilo occipital
N. Hipoglosso(XII PC)
-
Magno
Porção posterior- entre as porções condilares do occipital
Ramos Medulares do N. Espinhal ( XI PC) Medula Espinhal
Artéria Vertebral
Artéria Espinhal Anterior
Artéria Espinhal Posterior
Plexo Venoso Vertebral Interno


anatomiaBibliografia: J. G. VALENTIM NETO; A. FALAVIGNA. Neuroanatomia Tomo II

Fossas Cranianas

Fossa craniana e ossos integrantes
Aberturas de passagem
Estruturas de passagem
  • Fossa Temporal

Em cima: osso parietal com a linha temporal superior
Embaixo: osso temporal com o processo zigomático, osso zigomático com o processo temporal e osso esfenóide com a asa maior da crista infratemporal
Na frente: osso frontal e osso zigamático
Média: osso temporal com a parte escamosa, osso pariental, osso esfenóide com a face temporal, asa maior e osso frontal


  • Fossa Infratemporal

Em cima: osso esfenóide com asa maior
Na frente: maxila com a face infratemporal do corpo da maxila e osso zigomático
Média: osso esfenóide com osso pterigóide
Lateral:mandíbula com ramo mandibular



Forame alveolar



Artéria alveolar superior posterior e ramos alveolares superiores posteriores saídos do Nervo maxilar
  • Fossa Pterigopalatina

Entre os corpos do osso esfenóide e do osso palatino
Média: osso palatino com lâmina perpendicular
Dorsal: osso esfenóide com a face maxilar, asa maior e processo pterigóide
Na frente: osso palatino com processo orbital e maxila com corpos
Entre a face orbital, o osso maxilar e a asa do esfenóide

Entre o osso palatino e o corpo da maxila
Lateral: transição da fossa pterigopalatina sem delimitação especial para a fossa infratemporal

Forame esfenopalatino



Forame redondo

Canal pterigóide



Fissura orbital inferior


Canal palatino maior

Artéria esfenopalatina da Artéria maxilar e ramos nasais posteriores do Nervo maxilar
Base craniana interna

Artéria e Nervo do canal pterigóide


N. zigomático, A. V. e N. infra-orbitais, V. oftálmica inferior
Artéria palatina descendente e Nervo palatino maior
Fonte: Anatomia clinica da cabeça e pescoço, K. Rosenbauer, J. Engelhardt, H. Koch, U. Stuttgen 
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