Seios Paranasais


São as partes ósseas pneumatizadas dos ossos maxilar, frontal, etmóide e esfenóide em contato com a cavidade nasal.


  •      Células etmoidais: trata-se de pneumatizações menores e de número variado do osso etmóide. Estão localizadas na parte superior da parede nasal lateral, ou seja aproximadamente entre a cavidade nasal e a órbita, sendo chamadas de células etmoidais anteriores, mediais e posteriores.

  •      Seio esfenoidal: está localizado na parte posterior do teto da cavidade nasal. Trata-se de uma pneumatização pequena em par do corpo do esfenóide, cuja parede divisória em geral não está em posição mediana, de modo que surgem espaços ocos de tamanhos diferentes. Suas paredes laterais estão justapostas à artéria carótida interna e ao seio cavernoso.

  •      Seio frontal: pneumatização par do osso frontal, separada apenas por uma fina parede intermediária. Ele pode estar restrito ao osso frontal, mas também pode pneumatizar a parte orbital.

  •      Seio maxilar: a parede superior separa os seios maxilares da órbita; a parede posterior é formada pelo túber da maxila, e a parede anterior estende-se do soalho orbital até o rebordo alveolar maxilar.    

Mandíbula

A mandíbula é um osso impar e faz parte dela o arco dental inferior. Pertence ao viscerocrânio. Formada pelo corpo (porção horizontal) e dois ramos (porção vertical) que se unem ao corpo em um ângulo de quase 90 º. 


Estruturas anatômicas do CORPO:
Face Externa Protuberância Mentual - eminência triangular; Sínfise Mentual- crista suave na linha mediana; Forame Mentual - passagem de vasos e nervo mentuais; Linha Oblíqua Externa.
Face Interna: Espinhas Genianas; Fossa Digástrica ; Fóvea Sublingual - acima da linha milo-hióidea; Fóvea Submandibular - abaixo da linha milo-hióidea; Linha Milo-hióidea.


Estruturas anatômicas do Corpo da Mandíbula:
Processo Alveolar da Mandíbula (superior) - recebe os dezesseis dentes do arco dental inferior. 
Base da Mandíbula (inferior)


Estruturas anatômicas dos RAMOS: 
Os Ramos presentam duas faces, quatro bordas e dois processos:
Face Lateral - apresenta cristas oblíquas onde músculo masseter vai se inserir.
Face Medial - apresenta as seguintes estruturas:  Forame da Mandíbula - dá passagem aos vasos e nervo alveolares inferiores;  Sulco Milo-Hióideo; Língula da Mandíbula - crista proeminente situada acima do sulco milo-hióideo.
Borda Inferior: encontramos o ângulo da mandíbula.
Borda Posterior:  é recoberta pela glândula parótida 
Borda Anterior - contínua com a linha oblíqua 
Borda Superior - possui dois processos muito importantes: Processo Coronóide eProcesso Condilar (tem contato com o disco articular da articulação temporomandibular - ATM). Entre eles encontramos a incisura da mandíbula. 

A mandíbula articula-se com os dois ossos Temporais atrávez da Articulação Temporomandibular (ATM).

Fonte: Neil S. Norton. Netter - Atlas de Cabeça e Pescoço. Elsevier, 2007.

Osso Maxilar

Osso
OSSO MAXILAR
Par/Impar
Par
Articula-se
 Zigomático,Frontal,Nasais,Etmóide,Lacrimal,Vômer,Esfenóide
Partes
 Corpo e Quatro processos

-Corpo: Seio Maxilar(cavidade no interior da maxila)
              Crista Lacrimal Anterior
              Face Orbital(parte do soalho,é oblíqua para frente,para fora e para baixo)
              Forame Infra-Orbital(passagem de vasos e nervos infra-orbitais)

-Processos: Zigomático
                        Frontal
                        Alveolar
                        Palatino

Comentários
 A Maxila  apresenta uma ossificação muito precoce, sendo intramembranosa. Podendo, em seu desenvolvimento, persistir uma fissura entre os processos palatinos onde as cavidades nasais se comunicam  com a cavidade oral. Persistindo a sutura incisiva com esta fissura e, se mantendo em ambos os lados, comunica-se com as fossas nasais com a cavidade oral por uma fissura em "V". Nesse caso, Osso Intermaxilar é independente, podendo estar associada a malformações das partes moles,o que, em conjunto, se denomina lábio leporino.


Fonte: J. L. Velayos, H. D. Santana, Anatomia da Cabeça e Pescoço. Artemed 2004

Articulação Temporomandibular (ATM)




      A ATM é uma articulação que se encontra entre a parte escamosa do osso temporal e o processo condilar da mandíbula. Ela compreende dois tipos de articulação sinoviais - dobradiça e deslizamento - e é formada pelo disco articular, processo condilar da mandíbula, ligamentos e a parte escamosa do osso temporal.
articulação temporomandibular
     Na parte escamosa do temporal, possui uma superfície avascular composta de tecido conectivo fibroso em vez de cartilagem hialina. As principais áreas de suporte de carga localizam-se na vista lateral da parte escamosa, a cabeça da mandíbula e disco articular. O denso tecido conectivo fibroso é mais espesso nas áreas de suporte de carga. Anteriormente a parte escamosa do temporal se relaciona com a eminência articular tornando-se o tubérculo articular, numa parte intermediária com a fossa mandibular e posteriormente a parte timpânica que se afila na direção do tubérculo articular. A eminência articular  é uma forte de proeminência óssea na base do processo zigomático. O tubérculo articular está localizado na parte lateral da eminência articular, e fornece fixação para a cápsula articular e para o ligamento lateral. A fossa mandibular é uma depressão na qual se localiza o processo condilar da mandíbula. Superiormente a esta fina lâmina de osso encontramos a fossa média do crânio. Parte timpânica é uma lâmina vertical localizada anteriormente ao meato acústico externo. O tubérculo articular posterior é uma extensão inferior da parte escamosa do temporal, forma a face posterior da fossa mandibular e fornece fixação para a cápsula articular.

     O disco articular é vascularizado e inervado nas áreas periféricas, e na parte central é avascular e aneural. Ele está dividido em três porções: anterior - espessa porção se localiza anteriormente ao processo condilar da mandíbula com a boca fechada; intermédiaria: está localizada ao longo do tubérculo articular com a boca fechada; posterior: localizada superiormente ao processo condilar da mandíbula com a boca fechada.O disco articular divide a ATM em compartimentos superior e inferior. A superfície interna dos dois compartimentos formam um revestimento sinovial que produz um líquido sinovial, tornando a ATM uma articulação sinovial. O líquido sinovial atua como um lubrificante e também fornece as necessidades metabólicas para as superfícies articulares da articulação temporomandibular.

     A cápsula articular circunda completamente superfície articular do osso temporal e do processo condilar da mandíbula. Composta por tecido conjuntivo fibroso e reforçada ao longo das faces medial e lateral por ligamentos. Revestida por uma menbrana sinovial altamente vascularizada.

  •      Ligamentos Colaterais: compostos por dois ligamentos - ligamento colateral medial e ligamento colateral lateral. O ligamento colateral medial conecta a face medial do disco articular ao pólo medial do processo condilar da mandíbula. O Ligamento colateral lateral conecta a face lateral do disco articular ao pólo lateral do processo condilar. Os dois são compostos por tecido conectivo colagenoso.

  •     Ligamento lateral: é espesso na face lateral da cápsula articular e impede o deslocamento lateral e posterior do processo condilar da mandíbula. É composto por duas porções separadas: a parte oblíqua externa e a prte horizontal interna.  A parte oblíqua externa é a maior porção, presa ao tubérculo articular, cursa póstero-inferiormente para se fixar em uma região imediatamente inferior ao processo condilar da mandíbula, isto limita a abertura da mandíbula. A parte horizontal interna é a menor porção, está presa ao tubérculo articular cursando horizontalmente para se fixar à parte lateral do processo condilar da mandíbula e disco articular, isto limita o movimento posterior do disco articular e do processo condilar.

  •      Ligamento Estilomandibular: composto por um espessamento da fáscia cervical profunda. Estende-se do processo estilóide para a margem posterior do ângulo e ramo da mandíbula. ajuda a limitar a protusão anterior da mandíbula.

  •      Ligamento Esfenomandibular: estende-se da espinha do osso esfenóide até a língua da mandíbula. Pode ajudar atuando como eixo da relação à mandíbula através da manutenção da mesma quantidade de tensão durante a abertura e fechamento da boca.

  •      Zona bilaminar: está localizada posteriormente ao disco articular. Composta por: Lâmina posterior: contém fibras elásticas e ancora a face superior da porção posterior do disco articular à cápsula articular e ao osso temporal no tubérculo articular posterior e parte timpânica;           

  •      Coxim retrodiscal: porção altamente vascularizada e inervada da ATM, formado por colágeno, fibras elásticas, tecido adiposo, nervos e vasos sanguíneos; Lâmina inferior: contém principalmente fibras colágenas e ancora a face inferior da porção posterior do disco articular.

Forames Base do Crânio



Forames
Localização ÓsseaConteúdo NervosoConteúdo Vascular
Cego
Porção anterior- entre o osso frontal e etmóide 
-
(V.) Veia Emissária
Lâmina Cribiforme
Porção anterior – osso etmóide
N. Olfatório (I PC)
-
Canal óptico
Porção média- entre o corpo e a asa menor do esfenóide
N. Óptico (II PC)
(A.) Artéria Oftálmica
Fissura Orbital Superior
Porção média- entre as duas asas do esfenóide
N. Oculomotor (III PC)
N. Troclear (IV PC)
N. Oftálmico (V1 PC)
N. Abducente (VI PC)
V. Oftálmica
Redondo
Porção média- asa maior do esfenóide
N. Maxilar V2 (V PC)
-
Oval
Porção média- asa maior do esfenóide
N. Mandibular (V3 PC)
Ramo Motor do V PC
Artéria Meningéa Acessória
Espinhoso
Porção média- asa maior do esfenóide
Ramo Meníngeo do N. Mandibular V3 (V PC)
Vasos Meníngeos Médios
Lacerado
Porção média- entre o esfenóide e o rochedo temporal
Plexo Simpático
Artéria Carótida Interna
Canal Carotídeo
Porção média- porção petrosa do temporal
Plexo Simpático
Artéria Carótida Interna
Meato Acústico Interno
Porção posterior- porção petrosa do temporal
N. Facial (VII PC)
N. Vestíbulo-coclear (VIII PC)
* O N. Facial exterioriza-se do crânio através do forame estilo-mastóideo
Artéria do Labirinto
Jugular
Porção posterior- entre o osso temporal e occipital
N. Glossofaríngeo (IX PC)

N. Vago (X PC)
N. Espinhal (XI PC)
Seio Sigmóideo
Condilar
Porção posterior- côndilo occipital
N. Hipoglosso(XII PC)
-
Magno
Porção posterior- entre as porções condilares do occipital
Ramos Medulares do N. Espinhal ( XI PC) Medula Espinhal
Artéria Vertebral
Artéria Espinhal Anterior
Artéria Espinhal Posterior
Plexo Venoso Vertebral Interno


anatomiaBibliografia: J. G. VALENTIM NETO; A. FALAVIGNA. Neuroanatomia Tomo II

Fossas Cranianas

Fossa craniana e ossos integrantes
Aberturas de passagem
Estruturas de passagem
  • Fossa Temporal

Em cima: osso parietal com a linha temporal superior
Embaixo: osso temporal com o processo zigomático, osso zigomático com o processo temporal e osso esfenóide com a asa maior da crista infratemporal
Na frente: osso frontal e osso zigamático
Média: osso temporal com a parte escamosa, osso pariental, osso esfenóide com a face temporal, asa maior e osso frontal


  • Fossa Infratemporal

Em cima: osso esfenóide com asa maior
Na frente: maxila com a face infratemporal do corpo da maxila e osso zigomático
Média: osso esfenóide com osso pterigóide
Lateral:mandíbula com ramo mandibular



Forame alveolar



Artéria alveolar superior posterior e ramos alveolares superiores posteriores saídos do Nervo maxilar
  • Fossa Pterigopalatina

Entre os corpos do osso esfenóide e do osso palatino
Média: osso palatino com lâmina perpendicular
Dorsal: osso esfenóide com a face maxilar, asa maior e processo pterigóide
Na frente: osso palatino com processo orbital e maxila com corpos
Entre a face orbital, o osso maxilar e a asa do esfenóide

Entre o osso palatino e o corpo da maxila
Lateral: transição da fossa pterigopalatina sem delimitação especial para a fossa infratemporal

Forame esfenopalatino



Forame redondo

Canal pterigóide



Fissura orbital inferior


Canal palatino maior

Artéria esfenopalatina da Artéria maxilar e ramos nasais posteriores do Nervo maxilar
Base craniana interna

Artéria e Nervo do canal pterigóide


N. zigomático, A. V. e N. infra-orbitais, V. oftálmica inferior
Artéria palatina descendente e Nervo palatino maior
Fonte: Anatomia clinica da cabeça e pescoço, K. Rosenbauer, J. Engelhardt, H. Koch, U. Stuttgen 

Especialidades Odontológicas


A Odontologia apresenta cada vez mais a necessidade de oferecer para a população
dentista sem medoserviços especializados para que possa atingir seu objetivo de promover e
recuperar a saúde.
Os pacientes necessitam serviços especializados de bom nível para a sua casuística
específica.
Dentro desse pensamento surgiram as especialidades odontológicas, cuja função é a
atuação aprofundada em uma área específica do conhecimento e que, pela
complexidade ou especificidade foge ao alcance do clínico geral.
Na atualidade, o Conselho Federal de Odontologia reconhece como especialidades
odontológicas as seguintes:

  • Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial
  • Dentística
  • Disfunção Têmporo Mandibular e Dor Orofacial
  • Endodontia
  • Estomatologia
  • Imaginologia e Radiologia Odontológica
  • Implantodontia
  • Odontologia Legal
  • Odontologia do Trabalho
  • Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais
  • Odontogeriatria
  • Odontopediatria
  • Ortodontia
  • Ortopedia Funcional dos Maxilares
  • Patologia Bucal
  • Periodontia
  • Prótese Buco Maxilo Facial
  • Prótese Dentária
  • Saúde Coletiva


Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial

É a especialidade que tem como objetivo o diagnóstico e o tratamento cirúrgico e
coadjuvante das doenças, traumatismos, lesões e anomalias congênitas e
adquiridas do aparelho mastigatório e anexos, e estruturas crânio-faciais
associadas.
As áreas de competência para atuação do especialista em Cirurgia e
Traumatologia Buco Maxilo Facial incluem:

  • Implantes, enxertos, transplantes e reimplantes;
  • Biópsias;
  • Cirurgia com finalidade protética;
  • Cirurgia com finalidade ortodôntica;
  • Cirurgia ortognática;
  • Diagnóstico e tratamento cirúrgico de cistos; afecções radiculares e perirradiculares;
  • Doenças das glândulas salivares; doenças da articulação têmporo-mandibular;
  • Lesões de origem traumática na área buco-maxilo-facial;
  • Malformações congênitas ou adquiridas dos maxilares e da mandíbula;
  • Tumores benignos da cavidade bucal; tumores malignos da cavidade bucal, área de atuação conjunta com o Oncologista;
  • Distúrbios neurológicos com manifestação maxilo-facial, área de atuação conjunta com o Neurologista e/ou Neurocirurgião.
Observações:

É vedada a prática de cirurgias estéticas, ressalvadas as estético-funcionais do
aparelho mastigatório;
Cirurgias sob anestesia geral somente poderão ser realizadas em ambiente hospitalar,
com a presença do Anestesista;
Em lesões de área comum à Odontologia e à Medicina, o tratamento deverá ser
realizado de forma conjunta.

Dentística

Em uma visão abrangente e humanística, a Dentística tem como objetivo o estudo e a
aplicação de procedimentos educativos, preventivos e terapêuticos, para
devolver ao dente sua integridade fisiológica, e assim contribuir de forma
integrada com as demais especialidades para o restabelecimento e manutenção
da saúde do sistema estomatognático.
As áreas de competência para a atuação do especialista em Dentística incluem:

  • Procedimentos educativos e preventivos, devendo o especialista informar e educar o paciente e a comunidade sobre os conhecimentos indispensáveis à manutenção da saúde;
  • Procedimentos estéticos, educativos e preventivos;
  • Procedimentos conservadores de vitalidade pulpar;
  • Restabelecimento das relações dinâmicas e funcionais dos dentes em oclusão;
  • Manutenção e controle das restaurações;
  • Restaurações das lesões dentárias através de procedimentos diretos e indiretos;
  • Confecção de restaurações estéticas indiretas, unitárias ou não;
  • Restauração e próteses adesivas diretas.

Disfunção Têmporo Mandibular – DTM e Dor Oro Facial

É a especialidade que tem por objetivo promover e desenvolver uma base de
conhecimentos científicos para melhor compreensão no diagnóstico e no
tratamento das dores e desordens do aparelho mastigatório, região Oro Facial e
outras estruturas relacionadas.
As áreas de competência para atuação do especialista em DTM e Dor OroFacial
são:

  • Diagnóstico e prognóstico das dores orofaciais complexas, incluindo as disfunções têmporo mandibulares, particularmente aquelas de natureza crônica;
  • Inter-relacionamento e participação na equipe multidisciplinar de dor em instituições de saúde, de ensino e de pesquisa;
  • Realização de estudos epidemiológicos e de fisiopatologia das disfunções têmporo mandibulares e demais dores que se manifestam na região orofacial;
  • Tratamento das dores orofaciais e disfunções têmporo mandibulares, através de procedimentos de competência odontológica.

Endodontia

É a especialidade que tem como objetivo a preservação do dente por meio de
prevenção, diagnóstico, prognóstico, tratamento e controle das alterações da
polpa e dos tecidos perirradiculares.
As áreas de competência para atuação do especialista em Endodontia incluem:

  • Procedimentos conservadores da vitalidade pulpar;
  • Procedimentos cirúrgicos no tecido e na cavidade pulpar;
  • Procedimentos cirúrgicos para-endodônticos;
  • Tratamento dos traumatismos dentários.

Estomatologia

É a especialidade que tem como objetivo a prevenção, o diagnóstico, o prognóstico e
o tratamento das doenças próprias da boca e suas estruturas anexas, das
manifestações bucais das doenças sistêmicas, bem como o diagnóstico e a
prevenção de doenças sistêmicas que possam eventualmente interferir no
tratamento odontológico.
As áreas de competência para a atuação do especialista em Estomatologia
incluem:

  • Promoção e execução de procedimentos preventivos em nível individual e coletivo na área de saúde bucal;
  • Obtenção de informações necessárias à manutenção da saúde do paciente, visando à prevenção, ao diagnóstico, ao prognóstico e ao tratamento de alterações estruturais e funcionais da cavidade bucal e das estruturas anexas;
  • Realização ou solicitação de exames complementares, necessários ao esclarecimento do diagnóstico.

Imaginologia e Radiologia Odontológica

É a especialidade que tem por objetivo a aplicação dos métodos exploratórios por
imagem com a finalidade de diagnóstico, acompanhamento e documentação do
complexo buco-maxilo-facial e estruturas anexas.
As áreas de competência para atuação do especialista em Imaginologia e
Radiologia Odontológica incluem:

  • 1 – Obtenção, interpretação e emissão de laudo das imagens de estruturas bucomaxilo- faciais e anexas, obtidas por meio de radiografia convencional, digitalizada, subtração, tomografia convencional e computadorizada, ressonância magnética, ultra-sonografia, e outros;
  • 2 – Auxiliar no diagnóstico, para elucidação de problemas passíveis de solução, mediante exames pela obtenção de imagens, e outros.

Implantodontia

É a especialidade que tem por objetivo a implantação na mandíbula e na maxila, de
materiais aloplásticos destinados a suportar próteses unitárias, parciais ou
removíveis e próteses totais.
Na atuação do especialista em Implantodontia observar-se-á a legislação referente à
especialidade de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial.
As áreas de competência para atuação do especialista em Implantodontia
incluem:

  • Diagnóstico das condições das estruturas ósseas dos maxilares;
  • Diagnóstico das alterações das mucosas bucais, e das estruturas de suporte dos elementos dentários;
  • Técnicas e procedimentos de laboratório relativos aos diferentes tipos de prótese a serem executadas sobre os implantes;
  • Técnicas cirúrgicas específicas ou afins nas colocações de implantes;
  • Manutenção e controle dos implantes;
  • Realização de enxertos ósseos e gengivais e de implantes dentários no complexo maxilo-facial.

Odontologia Legal

É a especialidade que tem como objetivo a pesquisa de fenômenos psíquicos, físicos,
químicos e biológicos que podem atingir ou ter atingido o ser humano vivo, morto
ou ossada, e mesmo fragmentos ou vestígios, resultando lesões parciais ou
totais reversíveis ou irreversíveis.
A atuação da Odontologia Legal restringe-se à análise, perícia e avaliação de eventos
relacionados com a área de competência do Cirurgião Dentista, podendo, se as
circunstâncias o exigirem, estender-se a outras áreas, se disso depender a
busca da verdade, no estrito interesse da justiça e da administração.
As áreas de competência para atuação do especialista em Odontologia Legal
incluem:

  • identificação humana;
  • perícia em foro cível, criminal e trabalhista;
  • perícia em área administrativa;
  • perícia, avaliação e planejamento em infortunística;
  • tanatologia forense;
  • Elaboração de autos, laudos, pareceres, relatórios e atestados;
  • traumatologia odonto-legal;
  • balística forense;
  • perícia logística no vivo, no morto, íntegro ou em suas partes em fragmentos;
  • perícia em vestígios correlatos, inclusive de manchas ou líquidos oriundos da cavidade bucal ou nela presentes;
  • Exames por imagem para fins periciais;
  • deontologia odontológica;
  • orientação odonto-legal para o exercício profissional;
  • exames por imagens para fins odonto-legais.

Odontogeriatria

É a especialidade que se concentra no estudo dos fenômenos decorrentes do
envelhecimento que também têm repercussão na boca e suas estruturas
associadas, bem como a promoção da saúde, o diagnóstico, a prevenção e o
tratamento de enfermidades bucais e do sistema estomatognático do idoso.
As áreas de competência para a atuação do especialista em Odontogeriatria
incluem:

  • Estudo do impacto de fatores sociais e demográficos no estado de saúde bucal dos idosos;
  • Estudo do envelhecimento do sistema estomatognático e suas conseqüências;
  • Estudo, diagnóstico e tratamento das patologias bucais do paciente idoso, inclusive as derivadas de terapias medicamentosas e de irradiação, bem como do câncer bucal;
  • Planejamento multidisciplinar integral de sistemas e métodos para atenção odontológica ao paciente geriátrico.
Odontologia do Trabalho

É a especialidade que tem como objetivo a busca permanente da compatibilidade
entre a atividade laboral e a preservação da saúde bucal do trabalhador.
O Dentista do Trabalho é componente da equipe multiprofissional que inclui o Médico
do Trabalho, o Enfermeiro do Trabalho e o Engenheiro de Segurança do
Trabalho.
As áreas de competência para a atuação do especialista em Odontologia do
Trabalho incluem:

  • Identificação, avaliação e vigilância dos fatores ambientais que possam constituir risco à saúde bucal no local de trabalho, em qualquer das fases do processo de produção;
  • assessoramento técnico e atenção em matéria de saúde, de segurança, de ergonomia e de higiene no trabalho, assim como em matéria de equipamentos de proteção individual, entendendo-se inserido na equipe interdisciplinar de saúde do trabalho operante;
  • planejamento e implantação de campanhas e programas de duração permanente para educação dos trabalhadores quanto a acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e educação em saúde;
  • organizar estatísticas de morbidade e mortalidade com causa bucal e investigar suas possíveis relações com as atividades laborais;
  • realização de exames odontológicos para fins trabalhistas.

Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais

É a especialidade que tem por objetivo o diagnóstico, a prevenção, o tratamento e o
controle dos problemas de saúde bucal dos pacientes que apresentam uma
complexidade no seu sistema biológico e/ou psicológico e/ou social, bem como
percepção e atuação dentro de uma estrutura transdisciplinar com outros
profissionais de saúde e de áreas correlatas com o paciente.
As áreas de competência para atuação do especialista em Odontologia para
Pacientes com Necessidades Especiais incluem:

  •  prestar atenção odontológica aos pacientes com graves distúrbios de comportamento, emocionalmente perturbados;
  • prestar atenção odontológica aos pacientes que apresentam condições incapacitantes, temporárias ou definitivas a nível ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;
  • aprofundar estudos e prestar atenção odontológica aos pacientes que apresentam problemas especiais de saúde com repercussão na boca e estruturas anexas.

Odontopediatria

É a especialidade que tem como objetivo o diagnóstico, a prevenção, o tratamento e o
controle dos problemas de saúde bucal do bebê, da criança e do adolescente; a
educação para a saúde bucal e a integração desses procedimentos com os dos
outros profissionais da área da saúde.
As áreas de competência para a atuação do especialista em Odontopediatria
incluem:

  • promoção de saúde, devendo o especialista transmitir às crianças, aos adolescentes, aos seus responsáveis e à comunidade, os conhecimentos indispensáveis à manutenção do estado de saúde das estruturas bucais;
  • prevenção em todos os níveis de atenção, devendo o especialista atuar sobre os problemas relativos à cárie dentária, à doença periodontal, às maloclusões, às malformações congênitas e às neoplasias;
  • diagnóstico das alterações que afetam o sistema estomatognático;
  • tratamento das lesões dos tecidos moles, dos dentes, dos arcos dentários e das estruturas ósseas adjacentes, decorrentes de cáries, traumatismos, alterações na odontogênese, maloclusões e malformações congênitas;
  • condução psicológica da criança e do adolescente para a atenção odontológica.

Ortodontia

É a especialidade que tem como objetivo a prevenção, a supervisão e a orientação do
desenvolvimento do aparelho mastigatório e a correção das estruturas dentofaciais,
incluindo as condições que requeiram movimentação dentária, bem como
a harmonização da face no complexo maxilo-mandibular.
As áreas de atuação do especialista em Ortodontia incluem:

  • diagnóstico, prevenção, interceptação e prognóstico das maloclusões e disfunções neuro-musculares;
  • planejamento do tratamento e sua execução mediante indicação, aplicação e controle dos aparelhos mecanoterápicos e funcionais, para obter e manter relações oclusais normais em harmonia funcional, estética e fisiológica com as estruturas faciais;
  • inter-relacionamento com outras especialidades afins necessárias ao tratamento integral da face.

Ortopedia Funcional dos Maxilares

É a especialidade que tem como objetivo tratar a maloclusão através de recursos
terapêuticos, que utilizem estímulos funcionais, visando ao equilíbrio morfofuncional
do sistema estomatognático e/ou a profilaxia e/ou o tratamento de
distúrbios crânio-mandibulares, recursos estes que provoquem estímulos de
diversas origens, baseados no conceito da funcionalidade dos órgãos.
As áreas de competência para atuação do especialista em Ortopedia Funcional
dos Maxilares incluem:

  • diagnóstico, prevenção, prognóstico e tratamento das maloclusões, através de métodos ortopédicos;
  • tratamento e planejamento mediante o manejo das forças naturais em relação ao crescimento e desenvolvimento, erupção dentária, postura e movimento mandibular, e posição e movimento da língua;
  • inter-relacionamento com outras especialidades afins, necessárias ao tratamento integral dos defeitos da face.

Patologia Bucal

É a especialidade que tem como objetivo o estudo dos aspectos histopatológicos das
alterações do complexo buco-maxilo-facial e estruturas anexas, visando ao
diagnóstico final e ao prognóstico dessas alterações, por meio de recursos
técnicos e laboratoriais.
Para o melhor exercício de sua atividade, o especialista deverá se valer de dados
clínicos e exames complementares.
As áreas de competência para a atuação do especialista em Patologia Bucal incluem a

  • execução de exames laboratoriais microscópicos, bioquímicos e outros;
  • interpretação de seus resultados, além da requisição de exames complementares como meio auxiliar no diagnóstico de patologias do complexo buco-maxilo-facial e estruturas anexas.

Periodontia

É a especialidade que tem como objetivo o estudo dos tecidos de suporte e
circundantes dos dentes e seus substitutos, o diagnóstico, a prevenção, o
tratamento das alterações nesses tecidos e das manifestações das condições
sistêmicas no periodonto, e a terapia de manutenção para o controle da saúde.
As áreas de competência para atuação do especialista em Periodontia incluem:

  •  avaliação diagnóstica e planejamento de tratamento;
  • avaliação da influência da doença periodontal em condições sistêmicas;
  • controle dos agentes etiológicos e fatores de risco das doenças dos tecidos de suporte e circundantes dos dentes e dos seus substitutos;
  • procedimentos preventivos, clínicos e cirúrgicos para regeneração dos tecidos periodontais e peri-implantares;
  • planejamento e instalação de implantes e restituição das estruturas de suporte, enxertando materiais naturais e sintéticos;
  • procedimentos necessários à manutenção da saúde.

Prótese Buco-Maxilo-Facial

É a especialidade que tem como objetivo a reabilitação anatômica, funcional e
estética, por meio de substitutos aloplásticos, de regiões da maxila, da
mandíbula e da face ausentes ou defeituosas, como seqüelas de cirurgia, de
traumatismo ou em razão de malformações congênitas ou de distúrbios do
desenvolvimento.
As áreas de competência para a atuação do especialista em Prótese Buco-
Maxilo-Facial incluem:

  • diagnóstico, prognóstico e planejamento dos procedimentos em Prótese Buco-Maxilo-Facial;
  • confecção, instalação e implantação de Prótese Buco-Maxilo-Facial;
  • confecção de dispositivos auxiliares no tratamento emanoterápico das regiões buco-maxilo-faciais;
  • manutenção e controle das próteses buco-maxilo-faciais.

Prótese Dentária

É a especialidade que tem como objetivo a reconstrução dos dentes parcialmente
destruídos ou a reposição de dentes ausentes visando à manutenção das
funções do sistema estomatognático, proporcionando ao paciente a função, a
saúde, o conforto e a estética.
As áreas de competência do especialista em Prótese Dentária incluem:

  • diagnóstico, prognóstico, tratamento e controle dos distúrbios crânio-mandibulares e de oclusão, através da prótese fixa, da prótese removível parcial ou total e da prótese sobre implantes;
  • atividades de laboratório necessárias à execução dos trabalhos protéticos;
  • procedimentos e técnicas de confecção de próteses fixas, removíveis parciais e totais como substituição das perdas de substâncias dentárias e paradentárias;
  • procedimentos necessários ao planejamento, confecção e instalação de próteses sobre implantes;
  • manutenção e controle da reabilitação.
Saúde Coletiva

É a especialidade que tem como objetivo o estudo dos fenômenos que interferem na
saúde coletiva, por meio de análise, organização, planejamento, execução e
avaliação de sistemas de saúde, dirigidos a grupos populacionais, com ênfase
na promoção de saúde.
As áreas de competência para a atuação do especialista em Saúde Coletiva
incluem:

  • análise sócio-epidemiológica dos problemas de saúde bucal da comunidade;
  • elaboração e execução de projetos, programas e/ou sistemas de ação coletiva ou de saúde pública visando à promoção, ao restabelecimento e ao controle da saúde bucal;
  • participação, em nível administrativo e operacional da equipe multiprofissional, por intermédio de organização de serviços, gerenciamento em diferentes setores e níveis de administração em saúde pública, vigilância sanitária, controle de doenças, educação em saúde pública;
  • identificação e prevenção das doenças bucais oriundas exclusivamente da atividade laboral.

Conclusões:

  • Dos 100% dos Cirurgiões Dentistas do Brasil, 26% possuem o título de especialista e 74% atuam como clínicos gerais.
  • As especialidades com maior número de profissionais são a Ortodontia (16,48%), Endodontia (15,10%) e Odontopediatria (12,52%).
  • As especialidades com menor número de profissionais são Prótese Buco-Maxilo- Facial (0,08%), Odontogeriatria (0,33%) e Patologia (0,50%).
Bom taí, pra quem tinha curiosidade de saber e para aqueles que ainda não sabem o que fazer depois de formados, espero que o texto tenho ajudado!!!

Fagocitose e Pinocitose



Em algumas células ocorrem processos que permitem a entrada de partículas (sólidas ou líquidas) do meio externo para o interior da célula. Esses processos são chamados genericamente de endocitose e geralmente ocorrem em células que constituem organismos unicelulares, vivendo em meio aquoso. 

Algumas células de organismos multicelulares também podem realizar esses processos, mas neste caso a função não é alimentar, e sim de defesa. A endocitose pode ocorrer de duas maneiras: por fagocitose ou por pinocitose.

Fagocitose
Processo utilizado pela célula para englobar partículas sólidas, que lhe irão servir de alimento. A célula produz expansões da membrana plasmática (pseudópodes) que envolvem as partículas e as englobam. Primeiramente, a partícula fica em uma bolsa que recebe o nome de fagossomo. Depois esta bolsa se une aolisossomo, (que contém as enzimas digestivas), para que a digestão aconteça e os materiais úteis sejam aproveitados pela célula. Essa segunda bolsa recebe o nome de vacúolo digestivo e o processo todo é chamado de digestão intracelular heterofágica.
 
Quando o processo de digestão intracelular ocorre sem que o material digerido venha de fora por meio da fagocitose, isto é, quando ela digere material da própria célula (como organelas velhas em processo de degeneração) fala-se em digestão intracelular autofágica e os vacúolos são chamados de vacúolos autofágicos. A digestão intracelular autofágica é relacionada a um importante mecanismo das células eucarióticas chamado de apoptose, também chamada de suicídio celular. Este processo nada mais é do que a morte programada de uma célula que ocorre normalmente, pois ao longo do desenvolvimento muitas células morrem como parte normal do processo.
A morte programada é essencial para o desenvolvimento e funcionamento de vários tecidos.
Quando as células que já não têm utilidade perdem a capacidade de se autodestruir, elas perdem a função e formam massas de células como os tumores.
Em ambos os casos, o material não digerido permanece no interior da bolsa membranosa, que passa a se chamar vacúolo residual, podendo ser depois eliminado da célula. As 
amebas e protozoários, por exemplo, utilizam-se do processo de fagocitose para capturar partículas alimentares que, uma vez dentro da célula, são digeridas nesse processo. Em nosso organismo, alguns glóbulos brancos utilizam a fagocitose para englobar microorganismos invasores, como bactérias, inativando-as.

Pinocitose
Processo semelhante ao da fagocitose, pelo qual certas células ingerem líquidos ou pequenas partículas através de minúsculos canais que se formam em sua membrana plasmática. Quando as bordas desse canal se fecham, contendo o alimento em seu interior, forma-se uma bolsa membranosa chamada de pinossomo. Posteriormente esses materiais são digeridos e aproveitados pela célula. No organismo humano, por exemplo, é através do processo de pinocitose que as células do intestino delgado capturam gotículas de lipídios resultantes da digestão.
O caminho inverso também pode ser percorrido por determinadas substâncias que devem ser eliminadas da célula, em organismos unicelulares. Isto ocorre, por exemplo, através de um processo chamado declasmocitose e que garante a eliminação de resíduos celulares não digeridos. Os resíduos envoltos em uma bolsa membranosa são levados até a membrana plasmática, onde a bolsa se funde a ela, eliminando seu conteúdo para o exterior da célula, em meio aquoso, em um processo inverso ao que ocorre na fagocitose.


Curiosidades Odontológicas

Oi gente!! Hoje vou contar algumas curiosidades na nossa área, estão ansiosos? então vamos lá!!!
  • O termo "dente-queiro" é popularmente utilizado para identificar os 3ºs molares, que são os últimos dentes a erupcionar.
  • A recomendação para não comer ou beber antes de meia hora da aplicação do flúor não tem embasamento científico.
  • Os dentistas surgiram a partir dos barbeiros que até o século XIX realizavam as extrações dentárias.
  • Se uma pessoa cuidar dos dentes ela permanecerá com eles até o fim da vida, portanto esqueçam essa história de que velhinho sem dente é normal.
  • Dentistas sem diploma os chamados "práticos" são muito comuns em cidades pequenas, mas isso é crime, nossa profissão é regulamentada.
  • Dente nenhum nasce cariado! Primeiro ele nasce e depois fica cariado.
  • A cárie é a doença que mais ocorre no mundo. E ela normalmente se inicia com uma mancha branca.
  • Os dentes decíduos são mais propensos a cárie.
  • Crianças cujo os dentes ainda não nasceram também devem visitar o dentista.
  • Existe na Índia dentistas de elefantes.
  • Entre esses povos, os dentes que necessitavam de extração eram amolecidos, mediante a aplicação de uma resina cáustica à sua volta, e por debaixo da gengiva deslocada. Em seguida, presume-se que o dente era arrancado com um golpe seco de estaca.
  • O pai de Tiradentes (mártir da inconfidência), também foi dentista, profissão essa, ensinada para seu filho.
  • Se você é destro vai ter mais tendência a mastigar do seu lado direito. Se você é canhoto será ao contrário.
  • Os registros históricos demonstram que com o domínio do fogo e o fato do homem passar a cozinhar os alimentos, associado ao ingresso da dieta à base de amido, começaram as agressões aos dentes e suas conseqüências.
  • Os fabricantes de cremes dentais utilizam uma substância que é descrita nos tubos de creme dental como Sodium Sacarine, ou seja: Sacarina Sódica, uma das substâncias dos adoçantes. Ela é 500 vezes mais doce que o açúcar, isto mesmo, 500 vezes!!!
  • As escovas de dente azuis são mais vendidas que as vermelhas. (eu particularmente, prefiro as rosas!!) hehe
  • Hadrossauro é o nome do dinossauro que tinha o maior número de dentes.
  • O músculo mais potente do corpo humano é a língua.
  • A superfície da língua é diferente de pessoa para pessoa, assim como a impressão digital.

Halitose - mau hálito


casal com mau hálitoO mau hálito ou halitose não é uma doença e sim, um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio, que deve ser identificado e tratado. O nome Halitose, termo médico para designar o mau hálito deriva do latim Halitus que significa ar expirado. De acordo com os estudos mais recentes, as origens do mau halito podem ser:

origem bucal (de 90 a 95 % dos casos)
origem extra-bucal ( de 5 a 10 % dos casos)

As causas da halitose conhecidas são mais de 60 e as causas bucais correspondem, como visto acima, a mais de 90% dos casos. Dentre as causas mais importantes e comuns originadas na cavidade bucal, temos a saburra lingual e as doenças da gengiva (gengivite e periodontite).
Nas causas do mau hálito originado nas vias aéreas superiores, os principais responsáveis são os cáseos amigdalianos, e de origem sistêmica ou metabólica, temos o jejum prolongado, a ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito), o diabetes não compensado, a hipoglicemia e as alterações hepáticas, renais e intestinais como causas principais, mas que como vimos acima, correspondem somente a uma porcentagem muito pequena dos casos.


O MAU HÁLITO NÃO VEM DO ESTÔMAGO, sendo que este é frequentemente responsabilizado pela alteração no odor do hálito, a crença de o estômago provocar o mau hálito talvez seja o maior mito na área de saúde da atualidade, que graças aos esforços da Associação Brasileira da Halitose ABHA e de seus associados, vem sendo desmistificada. A saburra lingual, as doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianos estão presentes em quase 100 % dos casos de alterações do hálito de origem bucal.

A saburra lingual, é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua, que se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva ou de uma descamação epitelial (minúsculos pedacinhos de pele que se desprendem dos lábios e bochechas) acima dos limites normais (ou fisiológicos) ou ainda, em ambas as situações.

Os cáseos amigdalianos são como "massinhas" que se formam em pequenas cavidades existentes nas amígdalas (criptas amigdalianas). A composição do cáseos amigdalianos é similar à da saburra lingual, e são formados pelo mesmo mecanismo, ou seja, descamação epitelial e/ou redução do fluxo salivar. Ele pode ser expelido durante a fala, tosse ou espirros. Ele é uma massa viscosa e seu nome deriva do latim “caseum”, que significa queijo, assemelhando-se assim a uma pequena “bolinha de queijo” com um odor extremamente desagradável


Os cáseos e saburra são formados por restos protéicos, alimentares e salivares, células que se descamam da mucosa bucal e bactérias. Estas bactérias se alimentam das proteínas presentes nestes restos protéicos e células descamadas, sendo estas últimas, microscópicos pedacinhos de “carne crua”. Nesse processo de degradação destas células e dos restos protéicos ocorre a liberação de enxofre, em forma de compostos sulfurados voláteis - CSVs – principais gases responsáveis pelo mau hálito, que causam a alteração no odor do hálito.


Existem várias causas para o aumento da descamação de células, entre elas está o ressecamento provocado pela respiração bucal ou ronco, ingestão freqüente de bebidas alcoólicas ou ainda, do uso de enxaguatório com álcool, uso de aparelho ortodôntico e hábito de mordiscamento dos lábios e bochechas ou dedos, entre outras causas.
A solução para a halitose está nas mãos do dentista em 80% dos casos, quando a causa está ligada à higiene oral deficiente e problemas dentários como gengivite e periodontite. Por outro lado, sempre é possível prevenir o problema e a boa notícia é que isso pode ser feito tomando bastante água e fazendo exercícios físicos para se livrar do stress.
A pouca ingestão de água faz com que as glândulas salivares não produzam a saliva adequada, líquido responsável pela limpeza da cavidade bucal, é aí que se desenvolve uma doença chamada xerostomia ou hipo-salivação, a saliva fica viscosa e permite o maior acúmulo da saburra lingual.

Da mesma forma, o estresse libera hormônios do tipo adrenalina e cortisol que inibem o funcionamento das glândulas salivares e aumenta a saburra lingual. Assim, um meio de evitar o mau cheiro na boca é praticar exercícios físicos para baixar o nível de estresse.

Dicas:

  • Realize uma boa higiene bucal diariamente não se esquecendo de utilizar o fio dental;
  • Higienize o dorso da língua com a escova ou raspadores de língua;
  • Evite a ingestão de álcool e o fumo;
  • Não ingira alimentos condimentados frequentemente e faça refeições várias vezes ao dia evitando o jejum prolongado;
  • Invista numa odontologia de acompanhamento mantendo a saúde bucal em dia.
Se persistirem os sintomas, o dentista deverá ser consultado.


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