
origem bucal (de 90 a 95 % dos casos)
origem extra-bucal ( de 5 a 10 % dos casos)
As causas da halitose conhecidas são mais de 60 e as causas bucais correspondem, como visto acima, a mais de 90% dos casos. Dentre as causas mais importantes e comuns originadas na cavidade bucal, temos a saburra lingual e as doenças da gengiva (gengivite e periodontite).
Nas causas do mau hálito originado nas vias aéreas superiores, os principais responsáveis são os cáseos amigdalianos, e de origem sistêmica ou metabólica, temos o jejum prolongado, a ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito), o diabetes não compensado, a hipoglicemia e as alterações hepáticas, renais e intestinais como causas principais, mas que como vimos acima, correspondem somente a uma porcentagem muito pequena dos casos.
O MAU HÁLITO NÃO VEM DO ESTÔMAGO, sendo que este é frequentemente responsabilizado pela alteração no odor do hálito, a crença de o estômago provocar o mau hálito talvez seja o maior mito na área de saúde da atualidade, que graças aos esforços da Associação Brasileira da Halitose ABHA e de seus associados, vem sendo desmistificada. A saburra lingual, as doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianos estão presentes em quase 100 % dos casos de alterações do hálito de origem bucal.
A saburra lingual, é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua, que se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva ou de uma descamação epitelial (minúsculos pedacinhos de pele que se desprendem dos lábios e bochechas) acima dos limites normais (ou fisiológicos) ou ainda, em ambas as situações.
Os cáseos amigdalianos são como "massinhas" que se formam em pequenas cavidades existentes nas amígdalas (criptas amigdalianas). A composição do cáseos amigdalianos é similar à da saburra lingual, e são formados pelo mesmo mecanismo, ou seja, descamação epitelial e/ou redução do fluxo salivar. Ele pode ser expelido durante a fala, tosse ou espirros. Ele é uma massa viscosa e seu nome deriva do latim “caseum”, que significa queijo, assemelhando-se assim a uma pequena “bolinha de queijo” com um odor extremamente desagradável
Os cáseos e saburra são formados por restos protéicos, alimentares e salivares, células que se descamam da mucosa bucal e bactérias. Estas bactérias se alimentam das proteínas presentes nestes restos protéicos e células descamadas, sendo estas últimas, microscópicos pedacinhos de “carne crua”. Nesse processo de degradação destas células e dos restos protéicos ocorre a liberação de enxofre, em forma de compostos sulfurados voláteis - CSVs – principais gases responsáveis pelo mau hálito, que causam a alteração no odor do hálito.
Existem várias causas para o aumento da descamação de células, entre elas está o ressecamento provocado pela respiração bucal ou ronco, ingestão freqüente de bebidas alcoólicas ou ainda, do uso de enxaguatório com álcool, uso de aparelho ortodôntico e hábito de mordiscamento dos lábios e bochechas ou dedos, entre outras causas.
Os cáseos amigdalianos são como "massinhas" que se formam em pequenas cavidades existentes nas amígdalas (criptas amigdalianas). A composição do cáseos amigdalianos é similar à da saburra lingual, e são formados pelo mesmo mecanismo, ou seja, descamação epitelial e/ou redução do fluxo salivar. Ele pode ser expelido durante a fala, tosse ou espirros. Ele é uma massa viscosa e seu nome deriva do latim “caseum”, que significa queijo, assemelhando-se assim a uma pequena “bolinha de queijo” com um odor extremamente desagradável
Os cáseos e saburra são formados por restos protéicos, alimentares e salivares, células que se descamam da mucosa bucal e bactérias. Estas bactérias se alimentam das proteínas presentes nestes restos protéicos e células descamadas, sendo estas últimas, microscópicos pedacinhos de “carne crua”. Nesse processo de degradação destas células e dos restos protéicos ocorre a liberação de enxofre, em forma de compostos sulfurados voláteis - CSVs – principais gases responsáveis pelo mau hálito, que causam a alteração no odor do hálito.
Existem várias causas para o aumento da descamação de células, entre elas está o ressecamento provocado pela respiração bucal ou ronco, ingestão freqüente de bebidas alcoólicas ou ainda, do uso de enxaguatório com álcool, uso de aparelho ortodôntico e hábito de mordiscamento dos lábios e bochechas ou dedos, entre outras causas.
A solução para a halitose está nas mãos do dentista em 80% dos casos, quando a causa está ligada à higiene oral deficiente e problemas dentários como gengivite e periodontite. Por outro lado, sempre é possível prevenir o problema e a boa notícia é que isso pode ser feito tomando bastante água e fazendo exercícios físicos para se livrar do stress.
A pouca ingestão de água faz com que as glândulas salivares não produzam a saliva adequada, líquido responsável pela limpeza da cavidade bucal, é aí que se desenvolve uma doença chamada xerostomia ou hipo-salivação, a saliva fica viscosa e permite o maior acúmulo da saburra lingual.
Da mesma forma, o estresse libera hormônios do tipo adrenalina e cortisol que inibem o funcionamento das glândulas salivares e aumenta a saburra lingual. Assim, um meio de evitar o mau cheiro na boca é praticar exercícios físicos para baixar o nível de estresse.
Dicas:
Da mesma forma, o estresse libera hormônios do tipo adrenalina e cortisol que inibem o funcionamento das glândulas salivares e aumenta a saburra lingual. Assim, um meio de evitar o mau cheiro na boca é praticar exercícios físicos para baixar o nível de estresse.
Dicas:
- Realize uma boa higiene bucal diariamente não se esquecendo de utilizar o fio dental;
- Higienize o dorso da língua com a escova ou raspadores de língua;
- Evite a ingestão de álcool e o fumo;
- Não ingira alimentos condimentados frequentemente e faça refeições várias vezes ao dia evitando o jejum prolongado;
- Invista numa odontologia de acompanhamento mantendo a saúde bucal em dia.
Se persistirem os sintomas, o dentista deverá ser consultado.
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